“Hoje nós encerramos o dia com o incêndio controlado, fizemos praticamente 5 quilômetros de acero com apoio das máquinas da Prefeitura por meio da Defesa Civil Municipal. Também tivemos a operação em conjunto com o Exército Brasileiro, com os militares da Operação Escudo Verde da Força Nacional, incluindo Bombeiros Militares do Piauí, Bombeiros Militares da Bahia, todos atuando de forma integrada, para que fosse possível controlar o incêndio aqui na Ilha do Arapujá”, explicou Gilmarcos Silva, comandante do 9º Grupamento de Bombeiro Militar de Altamira, que esteve presencialmente nos dias de operações de combate ao incêndio na Ilha do Arapujá.
No último sábado, 02, os pequenos focos de incêndio que ainda existiam, foram todos apagados, concluindo a operação, que durou cinco dias e teve o envolvimento direto de militares e civis. O trabalho coordenado pelo Corpo de Bombeiros e contou com o apoio do Exército, da Prefeitura de Altamira, por meio da Defesa Civil, da Secretaria Municipal da Gestão do Meio Ambiente (Semma), da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Mobilidade Urbana e de Articulação da Cidadania (Segmuc) e da Secretaria Municipal de Obras, Viação e Infraestrutura (Semovi) que atuaram de forma incansável para combater às chamas.
De acordo com Oduvaldo Júnior, coordenador da Defesa Civil de Altamira, as máquinas disponibilizadas pela Prefeitura foram essenciais para conter o avanço do fogo em um cenário de condições ambientais extremas. “Aqui teve todo o apoio da Prefeitura. Foi uma ação integrada realizada pelo Corpo de Bombeiros, mas com o apoio do Exército e da Prefeitura que destinou máquinas pesadas”, afirmou.
A atuação conjunta foi destacada como crucial para o sucesso da operação. Além das equipes munidas de bombas costais, abafadores e sopradores, o uso das máquinas fez uma grande diferença na estratégia de contenção. “Toda essa parceria foi essencial para controlar as chamas, tanto o pessoal de campo com os equipamentos manuais quanto as máquinas. Todo mundo teve um papel importante aqui”, reforçou o representante da Defesa Civil.
As máquinas, segundo Oduvaldo, agilizaram a criação de aceiros largos e pouparam energia física das equipes. “As máquinas foram muito importantes porque elas economizaram muita energia dos bombeiros e dos soldados. Conseguiram fazer aceiros bem largos em menos tempo do que seria possível apenas com equipamentos manuais. Com o vento forte e o ar quente que enfrentamos, as máquinas deram uma força muito grande para as equipes que aqui estavam”, concluiu Oduvaldo.
A Prefeitura de Altamira e as secretarias envolvidas seguem monitorando a situação para evitar novos focos de incêndio, especialmente diante das condições climáticas desfavoráveis.
Texto: Antonio Luiz Ferreira – Ascom/PMA