Na tarde desta segunda-feira, 20 de setembro, dirigentes da Secretaria de Municipal de Agricultura e da Secretaria Municipal de Saúde de Altamira, falaram em coletiva sobre a segurança em consumir o pescado oriundo dos rios Xingu e Iriri.
Abordando a Nota Técnica divulgada no último sábado, dia 18 de setembro, que proíbe a importação e comercialização de pescado proveniente dos rios da bacia hidrográfica do Solimões-Amazonas, o secretário de Agricultura, Almir Uchôa Segundo, falou sobre a segurança em consumir o pescado da região.
“Grande parte de peixes consumidos em nossa cidade são da região e oriundos da piscicultura, e mesmo não sabendo a origem dessa doença, não temos nenhum caso registrado na nossa região”, afirma Almir Uchôa Segundo.
Laerte Pinheiro, coordenador municipal da vigilância sanitária, falou sobre a dificuldade em lidar com fake news e falsas denúncias. “Estamos tendo que lidar com pessoas que fazem denúncias e no momento de verificar, identificamos que são denúncias falsas ou que acreditaram em fake news compartilhadas em redes sociais “, declarou Laerte.
A fiscalização passou a ser semanal nos mercados e feiras, para verificar a procedência do pescado e evitar que os peixes procedentes de locais onde a Síndrome de Haff ou da ‘urina preta’ foi identificada, entrem no município.
A engenheira de pesca da SEMAGRI, Luciene Barbosa, afirma que é importante ressaltar que os peixes pirapitinga, pacu e tambaqui, criados em reservatórios da região, são seguros.
“Existe todo um processo e controle das condições da água e de funcionamento dos tanques, e nenhum caso foi registrado com peixes como o tucunaré, que é oriundo da região”, declara a engenheira de pesca.
A secretária municipal de saúde, Tatiana Galvão, disse que mesmo com todas as orientações, fiscalizações e recomendações, caso seja necessário atender alguém com suspeita da doença de Haff, o sistema de saúde do município está pronto para
“Nós queremos trazer tranquilidade para os moradores da cidade e dizer que fiquem tranquilos, e se tiver algum sintoma ou suspeita, a unidade de saúde de pronto atendimento (UPA), e com sistema de saúde estará de portas abertas”, ressalta a secretária de saúde.
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