Com temas como a Síndrome de Down (T21); a Importância do acolhimento Socioemocional e a Interpessoalidade; a Valorização da Criança e o Trabalho em Equipe, encerraram hoje, sexta-feira (21/03), a I Jornada Pedagógica de Professores 2025 – capacitação voltada para os orientar e direcionar os profissionais da educação infantil, fundamental I e II, educação escolar indígena, educação do campo, de jovens e adultos (EJA) e das RESEXs (Reservas Extrativistas, que aconteceu durante dois dias no Auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), com a parceria da UFPA, UEPA e Sebrae).
Síndrome de Down: Homenagens e acolhimento
Em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado internacionalmente hoje, a coordenação do evento organizou um espaço para receber, acolher e celebrar as crianças que, acompanhadas pelos seus pais e responsáveis, vieram prestigiar e participar das brincadeiras oferecidas pela equipe da Semed. “Nós não poderíamos deixar esta data tão especial, passar em branco. Então abrimos as portas da secretaria para as cerca de 28 crianças com Síndrome de Down que fazem parte da rede municipal de ensino e que acolhemos com muito carinho”, comentou a secretária municipal de educação, Keila Pedrosa.
A iniciativa foi aprovada pelos responsáveis do pequeno Henry, de 5 anos. “Este dia é muito importante e essa programação comemora e valoriza a criança. É fundamental que as pessoas entendam o quanto importa priorizar a inclusão e não ver as diferenças”, frisou o vigilante Adenirson Washington Oliveira.
Acolhimento Socioemocional
O tema foi tratado pela psicóloga Séfona Rebêlo, da Divisão de Atendimento Psicossocial da Semed. Foi abordada a questão do Eu Interior. “Foram pontuados contextos como: qual é o meu papel no ambiente escolar? Onde tivemos este momento de sensibilização com os servidores de toda a rede municipal de ensino, para entendermos qual é a importância de estar bem, para que os serviços sejam realizados da melhor forma possível”.
“O atendimento psicossocial é a capacidade de compreender sentimentos e emoções e agir sobre. Ouvir sem julgar, reconhecer diferentes perspectivas e sempre oferecer ajuda são formas de exercer a empatia. Este é o melhor meio de acolhimento que pode haver no ambiente da escola”, explicou.
Os quatro pilares da educação socioemocional são: Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver, Aprender a ser.
Esses pilares foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Eles abrangem aspectos cognitivos, emocionais, sociais e éticos.
A educação socioemocional é importante porque ajuda as crianças a conhecerem-se a si próprias; gerenciarem as suas emoções; construírem relacionamentos positivos; processarem os seus sentimentos e reações; tomarem decisões conscientes e responsáveis e desenvolverem a consciência social.
Ela falou ainda que, na escola, esse processo envolve a integração de práticas pedagógicas que promovem o bem-estar emocional e competências interpessoais. “A educação socioemocional reconhece que as emoções desempenham um papel fundamental na vida dos alunos, influenciando sua capacidade de aprender, resolver conflitos e tomar decisões”, disse.
Trabalho em equipe: interpessoalidade, valorização e a criança.
A palestra que integrou a programação de encerramento da jornada foi conduzida pela psicóloga da Divisão de Atendimento Psicossocial, Kaline Ohana, que falou sobre “O trabalho em Equipe: relações interpessoais e a valorização da criança na jornada pedagógica”. Ela ressaltou que foi um momento enriquecedor, onde foi discutida como a colaboração entre profissionais da educação fortalece o ambiente escolar “Quando a equipe está alinhada, a colaboração melhora, os desafios são enfrentados com mais leveza e as crianças se sentem mais seguras e acolhidas”, observou.
O evento foi encerrado pela titular da Semed, Keila Pedrosa, que agradeceu o envolvimento de toda a equipe da secretaria.
Texto: Lívia Alfaia / Ascom PMA
Fotos: Júnior Soares e Rafael Reis / Ascom PMA