A Prefeitura de Altamira reinaugurou, no dia 24/03, o Espaço de Convivência de Meninos e Meninas (ECOM). A cerimônia contou com a apresentação dos alunos do espaço de convivência e fortalecimento de vínculo, do bairro Santa Benedita. O espaço reestruturado vai proporcionar melhoria no atendimento às crianças e adolescentes em situação de risco, além de condições adequadas de acomodação e segurança.
“Nós não tínhamos essa cobertura, nós não tínhamos esse gramado, nós não tínhamos uma brinquedoteca digna de acolher essas crianças, algo que venha proporcionar um momento de lazer pra eles. Essa reconstrução foi muito importante”, afirmou Sinaria Nascimento, coordenadora do ECOM.
Representantes dos movimentos sociais, que também participaram da cerimônia, avaliaram como positiva a reforma, que passa a oferecer um ambiente digno ao público infantil.
“Esse espaço aqui é um momento de reestruturação de uma vida. Parabéns ao município, parabéns às pessoas envolvidas, parabéns ao poder público, porque a nossa sociedade altamirense precisa cada vez mais de um espaço de qualidade, de um espaço que acolhe vidas”, declarou irmã Telma Barbosa.
O Ministério Público, por meio da Promotora de Justiça da Infância e Juventude de Altamira, Monique Nathanyane Queiroz, destacou a importância da melhoria das instalações.
“Nos traz esse sentimento de satisfação, de alegria, em saber que de fato as crianças e adolescentes aqui acolhidas, terão serviço de qualidade. Hoje é um momento de celebração, porque eu tenho certeza que o interesse da criança e do adolescente está sendo garantido”, finalizou a promotora.
O Ecom foi inaugurado em 27 de agosto de 1993, é o único espaço destinado ao acompanhamento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência doméstica. O abrigo compõe a rede de proteção social especial e é considerado de alta complexidade, possui capacidade para 20 crianças e conta com uma equipe técnica especializada. Em situações excepcionais, o espaço recebe crianças de outros municípios que são encaminhadas pelo Conselho Tutelar, pelo Juizado da Infância e pelo Ministério Público Estadual.